Após o encerramento do XVI Festival Internacional de Folclore, a secretária de Cultura de Passo Fundo, Miriê Tedesco, fez um balanço positivo do evento, destacando o impacto e a abrangência do festival na comunidade local e na região.
Com um público estimado em 70 mil pessoas, o festival reuniu 400 artistas folclóricos, entre músicos e bailarinos, proporcionando uma rica troca cultural. “Recebemos 107 inscrições de grupos interessados em participar, dos quais 17 foram selecionados. Infelizmente, um grupo, da Bolívia, não pôde estar presente devido à situação política em seu país, mas os demais trouxeram muita diversidade e qualidade às apresentações”, relatou Miriê.
A secretária também destacou a descentralização das atividades, com dez bairros de Passo Fundo recebendo o festival de forma completa, incluindo desfiles, oficinas e espetáculos. “Além disso, conseguimos envolver diretamente cerca de seis mil alunos, que assistiram aos espetáculos diariamente, promovendo um contato direto com as manifestações culturais dos grupos”, acrescentou.
A participação regional foi expressiva, com 33 escolas de fora do município, incluindo oito de Santa Catarina, integrando o público do festival. “Os grupos folclóricos que vieram foram de altíssimo nível e todos manifestaram a vontade de voltar para a próxima edição, o que nos deixa muito satisfeitos”, comentou a secretária.
Outro ponto alto do evento foi a Missa Folclórica realizada na Catedral Nossa Senhora Aparecida, que contou com grande presença de público e foi amplamente elogiada. Miriê também ressaltou a importância do trabalho dos voluntários, que foram essenciais para o sucesso do evento. “Nossos voluntários estavam bem preparados, graças ao treinamento conduzido pelo coordenador Cledson Basso e pela Secretária Lourdes Bortoncello. Eles fizeram a diferença para que o festival transcorresse da melhor maneira possível”, concluiu.
Miriê ainda ressalta o quanto as pessoas que assistiram ao evento perceberam a vitalidade do evento, elogiaram o local, que é o CTG Lalau Miranda, pela proximidade que permite entre a plateia e os grupos. “Também, os patrocinadores envolveram-se para além do repasse financeiro, vindo aos espetáculos e trazendo seus colaboradores e isso foi mais uma das positivas surpresas.
O festival mais uma vez comprovou ser um marco cultural para Passo Fundo, reforçando o compromisso da cidade com a valorização e a promoção das tradições folclóricas”, destaca a secretária.