O presidente da Microsoft, Brad Smith, defende que é preciso encontrar uma maneira de desacelerar e até desligar a IA (inteligência artificial). Em entrevista ao El País, o executivo também se posicionou a favor da regulação do uso desenfreado da tecnologia.
O plano de Smith é criar uma espécia de alerta de segurança que desativa a IA em situações de emergência, uma proposta que inclusive já foi sugerida por ele no ano passado ao governo dos Estados Unidos.
Segundo o presidente da big tech, uma IA descontrolada pode representar “uma ameaça existencial para a humanidade”.
“Precisamos ter uma forma de desacelerar ou desligar a IA, especialmente se está controlando um sistema de infraestrutura crítica”, declarou em entrevista ao jornal espanhol.
O presidente reforça que será melhor lidar com o problema hoje, antes que se torne uma situação mais complicada no futuro.
Regulamentação e uso da IA
Smith reforça que, mesmo diante das questões citadas, se trata da “tecnologia mais importante criada desde a invenção da imprensa”, embora precise de mais controle: “Se essa é, como acho que é, a tecnologia mais avançada do planeta, precisamos de um nível de regulação que garanta a segurança”, comentou.
Por fim, sobre o uso da IA em ferramentas como o Copilot, da própria Microsoft, Smith diz que o assistente deve servir como aliado em tarefas criativas: “Acho que isso é que devemos pedir para todo mundo que usa essa tecnologia: usem para serem mais criativos, desenvolverem ideias. Porém, delegar ou externalizar o seu pensamento à máquina é um erro”, concluiu o executivo.
Fonte: Olhar Digital/Imagem: G Holland / Shutterstock