Nesta quarta-feira (18), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) atendeu virtualmente a mãe de Viviana Beatriz Villalba, jovem argentina de 22 anos que morreu após ser atropelada na madrugada de 8 de junho, na RS-344, entre Santo Ângelo e Giruá, no Noroeste do Estado.
A promotora de Justiça Bruna Ribeiro Pedroso da Luz Hirata, da 2ª Promotoria de Giruá, realizou o atendimento.
O MP instaurou uma notícia de fato para acompanhar o andamento do inquérito policial e garantir apoio à família da vítima, inclusive com acolhimento e orientações sobre o processo penal.
Além disso, a promotora mantém contato com o Consulado da Argentina em Uruguaiana, oferecendo apoio institucional nas investigações e no suporte à mãe da jovem.
O cônsul adjunto da Argentina, Fernando Flores, acompanhou a oitiva da mãe, que demonstrou grande sofrimento pela perda da filha em circunstâncias tão lamentáveis.
A promotora Bruna Hirata afirmou que orientou a mãe sobre as investigações e que ela trouxe informações importantes para o caso.
🔍 Entenda o caso
Segundo a investigação, um motorista atropelou Viviana nas proximidades do acesso a Giruá.
Porém, o motorista alegou que pensou ter atingido um animal e só percebeu que era uma pessoa quando o passageiro avistou uma perna da vítima pelo vidro traseiro.
O motorista levou o corpo da jovem preso ao veículo por cerca de três quilômetros, até chegar em casa.
Câmeras de segurança flagraram o carro circulando com o corpo sobre o teto.
Viviana, natural de Dos de Mayo, província de Misiones, havia se mudado para Giruá cerca de duas semanas antes do acidente.
Ela completaria 22 anos no mesmo dia em que morreu.
A Polícia Civil continua investigando o caso, inicialmente registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar).